Lênin e a religião (coletânea)

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“A unidade proletária pelo paraíso na terra é mais importante que opiniões sobre o paraíso no céu”.

“Nenhum livro educativo arrancará a religião de entre as massas oprimidas pelos trabalhos forçados do capitalismo, dependentes das cegas forças destruidoras do capitalismo, enquanto essas massas não aprenderem elas próprias a lutar unida, organizada, sistemática e conscientemente contra esta raiz da religião, contra o domínio do capital sob todas as formas.

Decorrerá daqui que o livro educativo contra a religião é prejudicial ou inútil? Não. O que daqui decorre não é nada disso. Daqui decorre que a propaganda ateísta da social-democracia deve ser subordinada à sua tarefa fundamental: desenvolver a luta de classe das massas exploradas contra os exploradores.”

Lênin

O materialismo dialético de Marx e Engels nasceu, inegavelmente, da crítica filosófica à religião: nos dizeres de Marx, “a crítica da religião é a premissa de toda crítica.” Contudo, diferente do materialismo iluminista e seu racionalismo pequeno-burguês, o materialismo dialético nunca partilhou da crença da necessidade de priorizar a agitação antirreligiosa. Já à sua época, Marx polemizou com Bakunin e seus seguidores por quererem elevar o ateísmo ao patamar de exigência estatutária e demanda programática do movimento operário revolucionário.

Com Lênin, anos depois, não seria diferente: em um país submerso no obscurantismo cristão ortodoxo e no antissemitismo feroz, Vladímir Ilitch buscava realizar uma materialismo militante, capaz de fazer frente às manifestações ideológicas mais retrógradas da sociedade de classes sem, com isso, iludir-se sobre a possibilidade de vencer essa batalha apenas no terreno das ideias: “seria um absurdo pensar que, numa sociedade baseada na opressão e embrutecimento infindáveis das massas operárias, se pode, puramente por meio da propaganda, dissipar os preconceitos religiosos”, dizia.

Ao mesmo tempo, Lênin combateu com firmeza aqueles que mergulhavam sua agitação revolucionária no proselitismo religioso, de modo oportunista – como o movimento dos Construtores de Deus, que pregavam o socialismo como uma religião em particular.

Pela primeira vez em língua portuguesa, essa coletânea reúne os principais escritos de Lênin sobre a religião. Uma leitura indispensável para compreender seu pensamento em tão complexo tema, que evoca as paixões e confusões mais profundas. A obra de um convicto materialista ateu que, em seu compromisso com o publicismo proletário, nunca perdeu de vista que “a unidade desta luta realmente revolucionária da classe oprimida pela criação do paraíso na terra é mais importante para nós do que a unidade de opiniões dos proletários sobre o paraíso no céu.”

Prefácio: “Pinga espiritual e liberdade: Lênin sobre a religião”, por Roland Boer.

Contando com os escritos de Lênin:

– A agitação política e o “ponto de vista de classe”.

– O proletariado judeu precisa de um “partido político independente”?

– Projeto de resolução sobre a publicação de um periódico para membros de seitas religiosas.

– Ao pobres do campo (excerto).

– Padre Gapon.

– Aos operários judeus.

– Socialismo e religião.

– Cartas a Máksim Górki (3).

– Sobre a atitude do Partido Operário em relação à religião.

– Classes e partidos em sua atitude para com a religião e a Igreja.

– A fração de defensores do otzovismo e da Construção de Deus.

– Liberais e clérigos.

– O clero e a política.

– O clero  nas eleições e as eleições com o clero.

– O despertar da Ásia.

– A organização das massas pelos católicos alemães.

– A nacionalização das escolas judaicas.

– Guerra de classes em Dublin.

– Decreto sobre a liberdade de consciências e as associações eclesiásticas e religiosas.

– Discurso no Primeiro Congresso de Operárias de Toda a Rússia

– Sobre os pogroms contra os judeus.

– Projeto de tese sobre as questões nacional e colonial para o II Congresso da Internacional Comunista.

– Propostas para o Projeto de Decisão para o Comitê Central do Partido Comunista da Rússia (bolchevique).

– Sobre o significado do materialismo militante.


Autor: Vladímir Ilitch Uliánov, Lênin
Tradução: Marcelo Bamonte
Prefácio: Roland Boer.
Organização: Gabriel Landi Fazzio
Revisão: Giovana Aranda Silva
Número de páginas:
352 páginas
Edição: 2022
Capa: Vinícius Okada

Descrição

“A unidade proletária pelo paraíso na terra é mais importante que opiniões sobre o paraíso no céu”.

“Nenhum livro educativo arrancará a religião de entre as massas oprimidas pelos trabalhos forçados do capitalismo, dependentes das cegas forças destruidoras do capitalismo, enquanto essas massas não aprenderem elas próprias a lutar unida, organizada, sistemática e conscientemente contra esta raiz da religião, contra o domínio do capital sob todas as formas.

Decorrerá daqui que o livro educativo contra a religião é prejudicial ou inútil? Não. O que daqui decorre não é nada disso. Daqui decorre que a propaganda ateísta da social-democracia deve ser subordinada à sua tarefa fundamental: desenvolver a luta de classe das massas exploradas contra os exploradores.”

Lênin

O materialismo dialético de Marx e Engels nasceu, inegavelmente, da crítica filosófica à religião: nos dizeres de Marx, “a crítica da religião é a premissa de toda crítica.” Contudo, diferente do materialismo iluminista e seu racionalismo pequeno-burguês, o materialismo dialético nunca partilhou da crença da necessidade de priorizar a agitação antirreligiosa. Já à sua época, Marx polemizou com Bakunin e seus seguidores por quererem elevar o ateísmo ao patamar de exigência estatutária e demanda programática do movimento operário revolucionário.

Com Lênin, anos depois, não seria diferente: em um país submerso no obscurantismo cristão ortodoxo e no antissemitismo feroz, Vladímir Ilitch buscava realizar uma materialismo militante, capaz de fazer frente às manifestações ideológicas mais retrógradas da sociedade de classes sem, com isso, iludir-se sobre a possibilidade de vencer essa batalha apenas no terreno das ideias: “seria um absurdo pensar que, numa sociedade baseada na opressão e embrutecimento infindáveis das massas operárias, se pode, puramente por meio da propaganda, dissipar os preconceitos religiosos”, dizia.

Ao mesmo tempo, Lênin combateu com firmeza aqueles que mergulhavam sua agitação revolucionária no proselitismo religioso, de modo oportunista – como o movimento dos Construtores de Deus, que pregavam o socialismo como uma religião em particular.

Pela primeira vez em língua portuguesa, essa coletânea reúne os principais escritos de Lênin sobre a religião. Uma leitura indispensável para compreender seu pensamento em tão complexo tema, que evoca as paixões e confusões mais profundas. A obra de um convicto materialista ateu que, em seu compromisso com o publicismo proletário, nunca perdeu de vista que “a unidade desta luta realmente revolucionária da classe oprimida pela criação do paraíso na terra é mais importante para nós do que a unidade de opiniões dos proletários sobre o paraíso no céu.”

Prefácio: “Pinga espiritual e liberdade: Lênin sobre a religião”, por Roland Boer.

Contando com os escritos de Lênin:

– A agitação política e o “ponto de vista de classe”.

– O proletariado judeu precisa de um “partido político independente”?

– Projeto de resolução sobre a publicação de um periódico para membros de seitas religiosas.

– Ao pobres do campo (excerto).

– Padre Gapon.

– Aos operários judeus.

– Socialismo e religião.

– Cartas a Máksim Górki (3).

– Sobre a atitude do Partido Operário em relação à religião.

– Classes e partidos em sua atitude para com a religião e a Igreja.

– A fração de defensores do otzovismo e da Construção de Deus.

– Liberais e clérigos.

– O clero e a política.

– O clero  nas eleições e as eleições com o clero.

– O despertar da Ásia.

– A organização das massas pelos católicos alemães.

– A nacionalização das escolas judaicas.

– Guerra de classes em Dublin.

– Decreto sobre a liberdade de consciências e as associações eclesiásticas e religiosas.

– Discurso no Primeiro Congresso de Operárias de Toda a Rússia

– Sobre os pogroms contra os judeus.

– Projeto de tese sobre as questões nacional e colonial para o II Congresso da Internacional Comunista.

– Propostas para o Projeto de Decisão para o Comitê Central do Partido Comunista da Rússia (bolchevique).

– Sobre o significado do materialismo militante.


Autor: Vladímir Ilitch Uliánov, Lênin
Tradução: Marcelo Bamonte
Prefácio: Roland Boer.
Organização: Gabriel Landi Fazzio
Revisão: Giovana Aranda Silva
Número de páginas:
352 páginas
Edição: 2022
Capa: Vinícius Okada

Informação adicional

Peso 0.320 kg
Dimensões 14 × 21 × 1 cm

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